Nós sempre temos
escolha sobre
para que lado das estradas
queremos caminhar.
Você pode escolher
se teus passos
te quedam para o Norte
ou para o Sul,
se vais em direção
a Lua Sem Brilho
ou em direção as estrelas
que te apavoram
pois vivem sempre
às sete horas do dia,
rebuscadas de pó,
exalando licor de fel
como tu mesmo afirmas.
Se são tuas estrelas,
se nelas, emaranhado estás,
as perguntas que fazes
é ao teu interior que fazes:
o que estou fazendo aqui?
Por que todos,
os meus sonhos,
morreram?
A resposta você sabe,
e eu também sei.
Porque somos um
e o que te perguntas a ti,
em teu sentímetros
do outro lado da parede,
eu me pergunto aqui,
dentro dos sentímetros
de mim mesma.
O nada que te torneia,
torneia a mim,
que nos perdemos
um no outro,
rodando ao léu,
igual a Lua sem dono.
Faz dono de mim
amor da minha vida,
me faz tua,
Lua de Amor,
que me faço
dona de você.
Te faço meu,
meu verso
de amor e paixão,
Minha Poesia,
Sol de Amor
e Pirilampo
de minhas
noites apaixonadas
de música
e luz de desejo.