Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Quando a guerra interior passar

e tua alma descansar na paz

dos que lutaram

incansáveis para não morrer,

mesmo a batalha,

concedendo a derrota,

a vida foi preservada.

 

Banhe-se, agora,

guerreiro de ondas

em penhascos e montanhas,

banhe-se na água purificada

das vertentes que fermentam forças

para que o corpo desguarnecido

se fortaleça e alcance proteção.

 

Não há luta sem perdas

e perder um pouco da alma,

um pouco do espírito para si mesmo

é conquistar medalhas de só um,

sendo conquistador de si mesmo,

 

é subir ao pódio da vida

para bradar a soma da vitória

que é dois que lutaram entre si,

para serem um

para formar a totalidade do ser.

 

Não há mais falta de ser,

nem sobras de poucos afagos.

Há beleza sem fim caindo

qual lágrimas de amor da chuva

aos pés dos solitários

para que possam beber da água

de poços profundos

para que a sede de amor se exauri.

 

Então continue trovejando ouro,

tocando melodias de ciganos, de surpresas.

Apoie os decaídos pelo inverno da vida,

que vivem no princípio do inferno,

pelos que não tem

um Sol de amor para os aquecer.

 

Quando a guerra terminou

e sobram os fardos

da derrota para carregar

não faça planos,

em trace destinos,

siga o caminho

da porta de esperas do dia,

dia imensurável

de colar seu rosto no meu.

 

Eu te amo, tanto, tanto:

eu também te amo!

Maria
Enviado por Maria em 05/11/2022
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