Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Meu Candeeiro

Trago no peito um candeeiro,

que aceso foi pela fada madrinha

num tempo que não é de hoje.

Trago no peito a luz de sua mágica,

puro encanto, por sua luz.

 

Se vou lenta em minha caminhada,

se tropeço e caio em minhas trilhas

tenho mãos que me erguem

por sobre a minha dor

e se fazem bálsamo para acalentar amor.

 

Não creio que esperar seja a coisa certa.

Acredito que devo esperar indo...

Essa é a verdadeira esperança,

a espera que avança,

que não fica parada,

estagnada à beira da estrada.

 

A direção eu pergunto

à minha bússola de mão.

E ela sempre aponta

para meu próprio coração.

É lá que mora o meu amor

que, silencioso, faz retumbar

o seu bater alucinado,

ecoando em si, em seu escutar

o retumbar de amor e paixão

de um menestrel, que feliz,

dirige a orquestra

que toca violinos em meu corpo,

em meu, aquietado,

(in)lúcido, e apaixonado coração.

 

 

Maria
Enviado por Maria em 05/11/2022
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