Também tenho tido olhos
e me encantado com horizontes,
com o sol do dia e do peito,
quarando sentimentos na pele.
Não sei dizer se
para cada dia que nasce
há um que morre.
Já morri tantas vezes
e os dias foram tão longos,
tantos em um só...
Talvez merecesse o dia,
para revê-lo, talvez não.
Sei que caminhei na escuridão
até ser abraçada em luz.
Quem sabe merecesse a voz,
as cores translúcidas
que ainda vejo
pelo buraco da porta.
A voz da palavra escrita,
tatuada na palma da minha mão...