Faça de minha ternura uma canção de amor em sua vida.
E que as obras do mundo parem de rodar para que, um dia, tudo volte e você alcance o seu sonho e possa viver a plena felicidade.
Até lá, que tua vida se acolha na luz que te rodeia e se deixe levar pela paz e ternura de, pelo menos, você saber o que, de fato, teu coração ainda procura.
Um peixe fisgado no anzol se debate por dois motivos: 1) não quer morrer; 2) quer se soltar do anzol que o prende. Se somos peixes e nos debatemos de um lado ao outro sem saber o que fazer é porque não estamos vendo caminhos e o que vemos nos apontam a morte a perca da liberdade de ser.
Será? A morte, pra mim, é libertação.
Morremos para o que não queremos mais em nossa vida, porque, diferente do peixe, temos o poder de escolha, o livre arbítrio sobre nossas decisões.
A liberdade é construída, não é uma dádiva caída do céu sem mais nem menos. Ela é conquistada. E pode ser outorgada o seu fim em se tratando de um país, de um território, mas em relação a nós, ao nosso viver, nosso amor, somos nós que fazemos nossas escolhas.