Elas voam, voam sim.
Rodam o céu sem ser ursas.
São pequenas estrelas que brilham
suas histórias esquisitas e estranhas
em meio as palhoças e escombros
de novas cintilantes.
Se se vestem de gente,
de rainhas ou de poetas
em busca de legados
dos homens da Tanzânia,
pergunte aos homens
porque não guardaram
seus tesouros e se deixaram
por elas roubar.
Mas, se são ralas,
são sem luz,
se são sem luz,
não fazem luzes
dos maléficos.
Se sabes,
sabes.
Sabes que elas voam
e rodam o céu,
sem ser ursas,
ao encontro de alma sem lei,
não afeita a fantasmas
ou companhia de bruxas
pobres de espírito
e sem sonhos de luz.
São facas
de pajém
que cortam,
cortam sim.
Ela,
a Bruxa de Salém.
Ela mata, mata sim,
de amor e paixão de viver,
o homem que se deixa
entranhar pela vida
à caminho do além.