E ela segue, cruciada de luzes,
com o tempo
finalizado de despedidas,
entregando asas pra sonhar...
O vento forra o chão de amor,
na primavera de sua vida...
exala uma saudade,
um choro doce e meigo,
a beleza de uma tristeza
que busca no relicário do tempo
por lembranças, memórias
desse sentimento de amor
profundo e transcendente...
E ela segue,
fundindo-se Nele em palavras,
alumbrando-se com as descobertas,
com a profundidade
e intensidade do sentir...
A poesia é bálsamo,
na tela clássica da noite
de dois corações que são um
na eternidade do sonho...