Minha forma de expressar vem
de minhas horas de felicidade.
Mas as lágrimas também circulam
entre as entrelinhas dos adeuses que vivi.
A minha poesia, o meu sentimento
se perdem ao vento
quando um coração que a ouve
não a consegue sentir e não a acolhe
como um beijo em sua face de luz...
é como jogasse comida aos pássaros
que levantam voo, famintos,
em busca de nuvens que lhes apontem,
o caminho do chão de trigais e cevada
e das mãos que amassam o pão
para entregar-lhes, no bico, todas as manhãs.