Talvez eu seja esse mar profundo e céu aberto.
Com territórios de esperanças no horizonte
que só se deixam visualizar pelas fendas na rocha submersa,
pelas frestas que surgem entre uma nuvem e outra
a vagar universos quando mergulho, voo ou pouso rasante...
asas salpicadas pelo sangue de meu próprio bico,
quando não sei interpretar meus próprios mapas.
Quem sabe eu precise descobrir
que não sou o pássaro, mas todo o voo,
que sou horizonte e meu próprio pousar...