E o vento veio
para a saudade...
Trouxe o som
de um riso,
de uma voz...
de um lugar...
de um livro
que repousa,
falante,
sobre o tampo
da mesa.
Acolho a noite
e sinto a brisa
desse som
que semeou
a canção
no pensamento...
Planto o poema,
a metáfora...
Te chamo,
amor,
em mim...