Os sons arranham a noite
como os pensamentos
de um poema triste,
mas carregado de belezas.
Foi rabiscado
nas profundidades mais serenas,
no cadinho da alma, na cor âmbar
dos oráculos de meus pra dentro...
Se grito o não-ser,
se anseio um par de olhos, de mãos...
me entrego a mim mesma
em generosa oferenda
nas reticências
que nem eu sei decifrar...