Procuro essas rotas empoeiradas de amor,
essa, esquecida pelo mundo,
onde o coração quer e pode se perder.
Não sei dos meus passos,
se vou rápido demais ou caminho devagar.
Talvez, no momento, esteja parada no tempo
aguardando, mais uma vez, o verde das sinaleiras.
Não só enxergo o amor como o vivo em mim.
Eu sonho! E o sonho é você.
Se ligeiro ou não, caminho!
Mesmo que seja a trilha da espera!
De longe, olho as estrelas no céu.
Conversam entre si em intenso tagarelar.
Eu? Só tenho olhos para o Sol.
É ele o rumo de minha rota empoeirada de silêncios.
É para lá que vou, mesmo que tenha de mais desertos atravessar.