É breve a vida
que bate no batente da porta.
É efêmero o infinito
em cada presente vivido.

Sigo intercalando paisagens,
porongos aguados de letras e vozes
que ninguém mais toca...

Sei que a luz não obedece
à ditames de pétalas de flores
que já morreram tantas vezes.
Mas, que é a vida
senão um efêmero momento?
Que seja vivido
em solidariedade
e mutualidade do ser...