A vida e a morte sempre serão uma incógnita. Não há como mensurar, não há como destacar algum sentido, porque ambas são parte da completude do ser, de quem somos e como vivemos. Eu só fui entender um dos sentidos da vida que é sua finitude quando vivenciei a finitude do tempo e só consegui entender um dos sentidos da morte que é seu início (tempo) quando vivenciei sua finitude neste espaço-lugar. Parece contraditório e sem sentido, mas não é. Tanto o tempo, como o espaço se materializam em nós e se fazem transcendentes quando conquistamos a eternidade que, a meu ver, nos é entregue pelo amor. Por isso, compreendo o dizer do Poeta: o sentido da vida é glorificar o amor!
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