É descoberta do século,
a que fazemos de nós mesmos,
quem somos, quem queremos ser
quando conseguimos aprender que a vida
não é somente o instante que vivemos.
Mas, que este instante, o agora,
é o intervalo único entre o passado
que nos foi concedido viver
e herdar de nossos ancestrais
e o futuro que se desenha à nossa frente
que não termina na morte.
Por isso, a felicidade me toma o peito,
porque esse aprendizado
de que há vida dentro da vida
e mais vida depois da morte,
remete ao alcançar a eternidade
do sentir, pensar e do viver.
É alcançar a plenitude da vida e do amor.
É quando conseguimos antever
que o que nos mantém neste traçado
transcendental e inexplicável
é o extraordinário da vida
que a si mesma se faz
no coração do espaço e do tempo.