Tudo morre e passa.
A própria vida vive
da efemeridade do tempo.
O que nos faz eternos
é no outro habitar.
Fazer parte do elo.
Este, que nos une
e nos faz ser um.
O elo mais perfeito
e elementar,
moldado
na Solidão do Ser.
Ser um, ser Nós,
ser Amor!
É quando descobrimos
a eternidade em meio
a efemeridade do tempo
que não está em nossas mãos,
mas ao qual pertencemos.
É descobrir a vida dentro da vida
e que há mais vida
dentro e depois da morte.
Vivamos o um que somos!
E que seja para construir,
juntos, a felicidade
de Ser e Viver!