O brilho encantado das lágrimas
enche de brandura o coração.
E o rio ganha vida e a terra sedenta também.
É a reciprocidade e a mutualidade do viver a dois
num mundo que prima pelo individualismo.
A terra e a água nos ensinam
a interdependência de viver.
Um não vive sem o outro.
A terra, sem água,
se transforma em deserto
e a água se perde no espaço
sem a terra para a reunir em rio,
lago ou mar.