Foi a verdade do homem
embrulhado
em seu próprio caos
que nos uniu.
Um gato no telhado,
o desenho na parede ancestral,
apontando o caminho
para o alto da montanha
abraçada pela névoa.
Foi assim que uma flor dourada
se emaranhou na teia
que aquela aranha fez
e hoje dorme, meiga,
nos braços feitos do Sol.