Há tempos em que procuramos fora de nós o que está dentro.
Caminhos inversos ao da alma que, para se encontrar,
deveria mergulhar para o seu interior.
É lá, na essência do ser, que vamos nos encontrar conosco mesmo,
com a outra parte de nós que vemos no espelho,
mas muitas vezes não conseguimos reconhecer.
Sou essa mulher que vaga entre o acalanto
de um mundo de aves lampejantes e águas de esplendor
o reencontro com o amor de ontem,
o amor que morreu em meio a ledice do amar,
o amor que renasce todos os dias
e se amplia à felicidade do reencontro,
à alacridade do estar juntos e ser um só
com quem, tão profunda e cosmicamente, ama.