São versos que me fazem.
Por isso, prepara
o cordel de palavras
e me manda três linhas,
mas que me façam sorriso...
Maltrapilhe sílabas,
encontros sem caminho
e sem dorso,
que seja,
letra em torto!
Costure rimas tortas
e remoa reticências
para o sarau de poesias
de minhas auroras...
Busco o poeta na casa do Sol
e deixo-o roçar o meu rosto
com luas que, perene, me falam
dessas saudades que não calam!
Saudades minhas?
Saudades suas!
Por isso,
Não se cale...
Faça!
Seja meu Sol de Amor,
deixa que a vida
e o cálido vento
me entreguem o que sentes
e pouse - varal de poemas -
em minh'alma
de densas procuras!