Uma saudade que não sei aonde pôr transpira na face,
escorre e se acolhe entre os lábios trêmulos...
Onde está a paisagem e a margem de terra querida para aportar?
Seria no mosaico de um sonho que não ouso mais reflorescer?
Porque são tantas as minhas imperfeições...
que sei de todas as minhas impossibilidades...
Estou ciente de minha pequenez...
Ela me olha no espelho todos os dias...
nele também vejo uma saudade que não sei mais aonde pôr...
e um amor que transborda assim, em palavras,
em alegria de estar de volta em nossa janela de amor.