Os dedos dos olhos desenham amor nas teias das mãos.
Tatuam a letra de um nome na pele do coração
enquanto o beijo repousa
na pálpebra aberta da palma estendida no ar...
E a alma dança em territórios imaginados.
Sonha que o vento acolha o sopro do sentimento
que exala amor pelos poros em ebulição.
Migrante, o sentimento vaga na direção do sonho...
pousa em raios que - talvez - não o veem ou, não o sentem
Se sim, suas mãos não fogem ao acolhimento,
buscam - pedintes - o toque de pele...