Também já fui colecionadora de futilidades,
porta-voz de pequenas causas,
de cansaços e portas fechadas.
Muitas vezes já parti, levada pelo vento,
erguida por pesadas ardósias
de frames intensas e tempestades ocasionais.
Também já fui página de filosofia vã e fruto daqueles
que não conhecem o verdadeiro caminho.
Hoje sei: se mantos azuis de reflexão cobrem o céu
e enchem meu corpo de alegria é porque estou a caminho.
E se me perguntarem que caminho, respondo:
o caminho do milagre e do amor!