Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Marés de Sizígia
E o silêncio da noite se joga
qual calhau de marés de sizígia.
Abrigo-me, quietinha, na magnificiência
de meus pergaminhos de papel.
Porque o poeta caminha
noites serenadas
de silêncios e penumbras
que, se não lhe fazem plumar asas
entre a melodia e a iluminura
das águas do poema,
ao menos lhe permitem rabiscar
texturas e sons interiores...
Maria
Enviado por Maria em 09/04/2023
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