Se um dia vivi à deriva na imensidão
ou ancorada em um cais de covardia e medo...
Se vivi presa a um porto de espelhos
que me desciam pela garganta,
navalhados de dor...
hoje sei que não há como medir o tempo
a partir de meus próprios parâmetros...
O que tenho é o presente e nele amealho viver...