E como é libertador abrir as cancelas
e escrever as flores guardadas na mão de cinzel...
Sempre tive medo de não me fazer entender
ou de me fazer entender demais...
um paradoxo que ainda me assusta,
mas do qual, aos poucos, cáustica me afasto.
É uma nova perspectiva: na palheta e no pincel
que se desenha no pergaminho do tempo,
agora lenta e timidamente,
se eterniza o indizível e inominável
de um coração de amor,
a pureza extrema do ser
até então não resgatada pela consciência...