E as asas cruzaram rente ao chão,
ladrilhando de folhas secas os pés nus...
Me dobro em reverência
ao que um dia viveu ao vento
e nas suas sombras mergulhou
na placidez e transparência da água.
Olhos queimados, quis desistir de mim...
mas, um anjo desceu do céu
e suas asas cruzaram rente ao chão,
ladrilhando de folhas secas os pés nus...
Dos escombros brota uma quimera...
sombras de asas...
pulsando vida na terra...