A noite era um fantástico jogo de luz e sombra
no que antes era a superfície lisa das águas...
As estrelas se dependuravam
sobre esse tapete espelhado como pequenos candeeiros,
candelabros de cristais descendo dos céus...
A lua, imensa, brilhava sobre o céu de veludo negro.
A luz inundava o lugar de uma luminosidade etérea, prateada...
Apesar da beleza... a dor não podia ser vista.
Escondia-se na escuridão...
Afastou o olhar, pois o coração era um mar de emoções...
e, na noite escura e quieta, da face pálida escorrem -
"para não esquecer" - tristes "sirenes" de silêncio...