A Morte da Rosa
Me perdi de mim
A raiva, o ódio me calaram...
O desamor silenciou minha alma
Fez-se o apagamento de meu ser - quem sou -
Minha identidade se evapora em meio ao pó do ruir do sonho...
Não há mais o que fazer
Não há mais o que dizer
Não há mais espaço e lugar para o amor, para o amar...
Há um sol que conheceu o amor e teve medo de abraçá-lo...
Um determinante - o medo -
que desenhou uma nova história
A história do que não foi
A história do que deu-se a conhecer,
mas foi rejeitado (por medo?
ou por decisão que sabe culpar um sentimento?)...
Não há mais o que fazer...
Não há mais o que mudar...
A história foi escrita, pela enésima vez
pelas mesmas mãos que a repetem
e repetem mais uma, mais duas, sete vezes
e continuam a repetir...
Há uma ferida aberta...
Há uma chaga gangrenando...
O corte não cura. Foi fundo demais!
Indiferença...
Descaso...
Raiva!
Ódio!
Desamor!!!
Como sobreviver a isso?
Um coração que ama
com amor verdadeiro
entrega amor e não dor...
Que lástima!
Que tristeza!
Que dor!!!
Talvez...
tenho pena...
Sim...
Que pena!
Tudo para receber amor
Todo tempo para amar
Mas... alguém mudou a história de dois corações...
Separou as metades que haviam se juntado
ao colocar fogo no que havia de mais precioso em mim:
Eu!!!
Maria
Enviado por Maria em 27/05/2023