Maria
Prosa e Poesia
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Hoje, em meio à luz

de um sol radiante,

bebo os picotes de tua nova

- nebulada de melodia -

e os silêncios que falam

pela voz de luzeiros

que se acendem e apagam

colorindo meu rosto

em doses queridas, amadas -

curativas - de amor.

 

É que a alma traz,

intrínseco em si -

e em seu espelho de luz -

o voar alto pelo solo

de tuas terras

ao encontro do encanto

da imortalidade do amor...

 

"É possível que eu ame?"

Foi a pergunta do poeta

- que somos -

em nossa noite

de amor filosófico e puro,

amor verdadeiro,

de alma que encontra

sua metade e, dela, faz

sua eternidade de vida e luz.

 

"É possível que eu ame?"

"Amo!" se pergunta

e se responde o poeta

em sua noite,

em seu outono de luz...

 

"Posso amar

em meio a pretensa

impossibilidade?"

se pergunta a poetisa

em seu voo

de dor de luz...

"Amo!", ela mesma

se responde

em seu encontro 

com a descoberta

do sentimento!

 

"Descobrir sentimentos

também dói!" lhe diz o Poeta

em sua descoberta de amar...

 

"É possível que eu ame?"

se pergunta, outra vez, o Poeta

enlouquecido de amor

e da paixão o calor...

"Amo!", se responde...

e faço de minha ternura,

do meu sentimento,

do intenso dessa paixão,

do desejo de fogo que não se apaga,

pra toda eternidade,

minha canção,

meu poema de amor...

Maria
Enviado por Maria em 10/06/2023
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