Nunca haverá esquecimento.
E mesmo que a chuva de rosas cessou
seu despetalar de alma
e coração por um tempo,
os botões resplandecem pétalas
pelas faces que derramam
lágrimas de saudades.
E a suavidade de cada pétula
se agiganta no coração
mesmo o tempo sendo longo e calado.
Tuas pegadas continuam vivas.
Tua voz continua ousada e sonora
como as folhas que são levadas pelo vento,
e as gotas que deslizam pelo caule do roseiral
plantado na eternidade de teus versos.
À poetisa Rose Rocha (em memória)