Meus olhos fechados, pensantes, reflexivos,
contemplo-te, quieta e demoradamente...
tua luz, eterna e pura, plantada em mim.
Silenciosa, exuberante e bela, se acolhe
entre um sopro e outro de meu respirar...
Como as notas inesquecíveis
que fluem das mãos de Llitch...
E depois vagam pelo céu de ventos alísios,
sentidas, guardadas e refletidas no olhar
que contempla os dedos de partituras...
Amo-te assim: poesia desvendando a noite,
desnudando a luz dos teus olhos
nos pergaminhos da música do tempo...