Eu sei de todas incertezas e medos,
dos tempos de viver longínquo,
de não compreensão de silêncios
de não percepção de presença.
Eu sei das securas doloridas que vivi,
das dores, dos momentos de finitude,
mas sei, também, da imensidão de sentimentos
do amor avassalador, intenso, presente...
E por tudo isso saber,
é como se um momento grandioso
se fizesse neste silêncio...
um momento gênese,
de algo, de alguma coisa...
onde a beleza e aurora do amor
possa ter sentido,
ser sentido, vivido, em nós...