Talvez eu seja guerreira de entraves,
heroína de escadas e corrimões.
Em tempo cimento mãos de procuras,
no revoar de pássaros alvissareiros,
em naus de portos ou cais esquecidos...
É que ando perdida entre as marés,
albergada de sentimentos,
à espera do barqueiro que chama
cotovias ardentes de luz...
Sei que um dia virá...
Que venha! Com remos pra voar
e ventos de novas histórias.