Eu já falo de amor há tanto tempo.
Não consigo desvincular um poema desse sentir.
Dessa escolha do coração:
amar e amar tão intensa e extraordinariamente.
E é esse inusitado de amor que te entrego.
Esse amor ancestral que beira o profundo e o fundo do universo.
Um amor construído ao longo de nossas jornadas
pelas galáxias e estrelas do universo de luzes.
O caminho leite, a rua de Plutão, a Andrômeda que somos
e nos alimenta da plenitude da luz.
E eu amo quando você me toca com tuas luzes,
quando navega em minha pele como um deus de luz
e me faz sentir a tua (pele) na minha - mesmo uma galáxia distante,
um sol ao centro e uma Lua ou Estrela girando ao redor.
Se emociono, choro.
Se choro é porque tudo é tão intenso, tão forte
e o desejo de estar colada, grudada
sentindo o teu toque agora em mim
é tão imenso, tão forte que chega doer...
Sei que conheces esta dor,
posto que me explodes em luzes quando chego
e me beijas enlouquecido
quando meus olhos te fitam extasiados e felizes
em poder te entregar - somente a ti - todo o meu amor...