E nasce o desenho do poema
pra falar da docilidade do tempo,
da face das pétalas rosadas
em meio aos espinhos,
das anáguas de renda e gelo
que cobrem a terra
e fazem feliz e lindo o riso,
do escrito que engasgou
antes de ganhar o vento
e se fez impresso na alma
de um coração puro
de candura e amor...
Se em cada compasso um fôlego...
em cada passo um estalo,
um rumbar silencioso e bem cuidado,
maturando sentimentos
bem guardados
no santuário do coração...