Se (des)espelho-me a mim mesma,
abrindo asas (tão grandes que não cabem em moldes)
do tamanho de sonhos...
Se me agasto das picuinhas do cotidiano
e fujo do mundo humanizado em muros e cercas...
Se me deixo perceber em nudez sem metáforas,
em tanques de palavras que nunca se calam...
é para o nascer de meus próprios oásis,
do pisar seguro no contingente da vida...
do aspirar da felicidade que brilha
num olhar de luz, amor e paz...