Enquanto o sol toca tua pele levando calor à tua alma,
a chuva escorre em mim pelos telhados dos olhos.
É que as dimensões que vivemos
não explicam o todo que é ínclito ao mútuo viver.
Debulho o cotidiano de vida em meio as luzes que me tocam,
mas é somente a minha voz que é ouvida no serrado do tempo
e é a minha história que se desfralda em teu confessionário de amor.
A vida me deve o conhecer do teu enredo de viver para além do sentimento,
a história vivida, o legado de amor das gerações que te formaram no ventre do tempo
e te deitaram os pés a caminhar as trilhas deste universo de luzes e amor.