Abro a janela do tempo profundo.
Quero conversar com o vento que hoje brisa minha face...
o poço meu-profundo-(in)-conhecível... o-silêncio-que-não-sou.
Me embriago da (in)quietude que me mora,
como um lagar de quimeras e areias de perguntas.
Observo – não sei o que, mas observo...
ouvindo meu próprio silêncio...
Escuto - a voz que canta à sombra da palmeira
me dizendo que vai voltar...
Quem fala? E quem quer saber?
A ninguém mais além de mim
importa o proseado da poeta...
Não sei mais de meus silêncios...
Eles se calam... como me calo eu...
debulhando vozes no poema escrito à quatro mãos.