Sou moça de amar.
De doce fazer
e meigo desenhar.
Um toque de pluma
com a ponta do dedo
na superfície de teu mar
e o fogo se acende
nos territórios
do caminho do leite
e de doces
de prumo enfeitados.
Conto, conto sim.
Conto uma,
duas,
dez...
histórias
de reis e rainhas
que rodopiam
nossa dança da vida
e percorrem
caminhos e trilhas
até encontrar o esplendor
e o ápice das alturas
na torre de nosso
reino encantado.
Então vem,
faz o doce,
desenha o feito,
que eu faço o leito
em meu castelo
de belezas
e canduras de amor.
Me abraça
de labaredas de luzes
e benze com fogo
nossa feitura de amor
no jardim mágico
de nossa janela
do tempo profundo.