Também sempre te chamei pelo teu nome,
esperei em ti nas veredas da noite,
nas manhãs enluaradas e claras
ou nas tardes mormacentas de brisas e arvoredo.
Te chamei no deserto de minha pele,
nas ausências de teu canto,
no silêncio de teu marulhar, chamei por ti.
Teu nome também pulsa em meu coração,
determina o meu dia, faz a noite sonhar com o sol.
Por isso, nunca deixe de me carregar em teus braços,
me leva para um lugar bem perto do céu,
onde os anjos tocam suave realejo,
me faz o dengo - tua mulher amada -
me cala com o doce de teu beijo!