Conheço o sopro morno das palavras,
a bruma silenciosa de um grito
que brota nas águas profundas da alma.
Aspiro o perfume do poema,
em um semibreve que colcheia em semifusas
e pausas quase imperceptíveis...
Danço na melodia da lua...
Se dobro as asas, silencio o voo,
Se as abro, aquaplano nas cordas
dessa harpa que me fenece o lado oculto,
de um coração ardente de luz
que te carrega em seu berço.