E o poema traz a carícia dos ventos
- o cheiro das chuvas de março -
e a magnificência de um coração
que se entrega
ao que lhe é intrínseco - o amor.
Há meiguice em cada linha,
em cada verso tecido
com o mesmo fio que se ousa
amarrar os dois lados
de uma mesma face,
de um mesmo coração.
A beleza do estar junto,
estar dentro,
estar uno tão presente
fazem deste renascer
um relicário de amor.