Maria
Prosa e Poesia
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Lágrimas
A gôta de uma lágrima do céu
desce mansa e límpida
pela face da flor.

Desce chorando. Desce sofrida.
Tão doce. Tão triste.
Deixa uma cor de dor
nos olhos verdes
que aguardam
do tempo a aurora.

E longe reluz o sol.
Suas cores de luzes
já resplandecem
no interior da alma
da flor da dourada.

Sua face brilha
em profunda paz
e serenidade.
Não há mais o que temer.
Não existem mais palavras,
mágoas ou dores
que mudem
o seu interior.

Ali, já fez morada o amor.
Cálido amor,
proibido de nascer,
quanto mais agora de morrer...
Maria
Enviado por Maria em 20/12/2007
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