Em silêncio pleno e alma meditativa, agradeci pelo tempo bom e feliz que tive com ele enquanto conosco sua jornada pela vida trilhou.

Sinto sua falta. Tenho muitas saudades. De nossos papos no entardecer do dia, quando ele ria de alguma coisa que ele mesmo falava e achava engraçado... (sou tão ele)...

De sua mão grande - áspera do árduo trabalho - segurando com amor meu filho no colo ou alimentando com polenta - delicada e carinhosamente - sua minúscula caturrita...

Dessa mesma mão saiu a única carta que ele escreveu na vida, onde disse ao meu irmão (in memorian): "filio mio, te escrevo poucas palavras, porque muitas eu não sei escrever"... (é dele que herdei minha veia poética)...

Sempre rola uma lágrima de saudade, um desejo de poder receber um abraço grande, forte e querido, uma lembrança que emociona.

Foi ele, com sua própria vida, quem me ensinou que é possível aprender a aprender a viver... foi o que ele lutou, foi o que ele fez...