Aspiro o raro aroma das ervas
que nascem nos prados
e se espalham pela relva verde
desta luz atemporal
que fulgura neste recanto de paz.
Elas erguem seus ramos
e desfolham suas almas
enquanto cato minhas sementes
nos campos secos dos trigais
para deles fazer o pão,
- de trigo e grão -
pra a mesa dos comensais.
Poema e foto: