Maria
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Amor Nosso

 

O amor da gente é como o raio do sol.

Amanhece e se espalha

sobre todos os territórios da alma,

expandindo sentimentos,

transbordando pelos olhos,

movendo nosso coração para a mansidão,

para viver esse amor com seus raios

resplandecendo ao nosso redor,

contaminando os que nos rodeiam,

se amplificando à felicidade mútua. 

 

O amor da gente é como a lua

que faz da noite um dia só seu

e transita iluminando a todos,

independente se longe ou perto,

se grande ou pequeno,

entregando alegria e festa

em meio à escuridão e o mundo das estrelas.

 

O amor da gente é como o fogo.

Bate intenso o coração.

Retumba suas chamas a todos os cantos do corpo,

acende labaredas em nossos pra dentro,

retumba emoção de um coração para o outro,

latejando desejos e ânsias do raiar

até o adormecer de nossos dias

de viver nosso amor e de amar pra sempre. 

 

O amor da gente não é preso no tempo,

não se deixa imprimir num calendário de parede,

não se fixa nas horas de um relógio,

não se arremeda aos solavancos das horas do dia

que nos atravessam de cansaços.

O amor da gente é atemporal,

sobrevive nas entranhas de um outro mundo,

de um outro tempo, o tempo dos amantes,

o tempo dos amores que nasceram

na ancestralidade da alma,

o tempo do santuário do coração. 

 

O amor da gente é uma oração.

Oração dos anjos que desejaram

que dois corações se amassem

como nunca houve amor

neste universo de luzes e estrelas.

O amor da gente é uma prece de Deus,

uma promessa dos céus

que compreendeu as ânsias de dois corações

que se buscaram ao longo do tempo

e ao se encontrarem se amaram

sob a sombra das asas dos anjos,

lá na Catedral do Nosso Amor.

Nosso templo de mútua adoração,

nosso sagrado, nosso íntimo amor

que se faz oração diária

em favor da felicidade pra sempre. 

 

O amor da gente é livre, é santo, é puro.

O amor da gente é feito de nossas memórias,

de nossas vivências, de nossas lembranças de amor outorgado

na liberdade de ser e amar até a eternidade.

É amor infindo e adormece seu sono

nos braços e sussurros das ondas do vento

e do tempo que nunca, jamais, terá fim. 

 

Nosso amor é feito de cumplicidades,

da maturidade e singularidade do afeto,

da especialidade do sentimento,

do arrebatamento da paixão.

Pois que, agora, somos botijas de amor eterno,

somos amantes que se entregam,

cândidos e puros,

como se entrega a alma criança

aos braços do acalanto e do amor. 

 

Nosso amor é doce de festa de aniversário,

que se come com gula,

de festa de criança,

com balões coloridos de amor

e respirar de sopros de luz,

de benfeitorias dos deuses,

de bondades do coração.

É amor que se amplia ao redor de si,

espalhando luzes de alegria

e tecendo ao nosso redor,

um doce manto de ternura, brandura,

paixão pela vida, felicidade infinda

e amor que, não cabe neste mundo,

se derrama e transborda ao mundo das estrelas

que, agora, também colhem -

e podem ver e sentir -

a felicidade de nosso eterno amor!

Maria
Enviado por Maria em 22/08/2023
Alterado em 22/08/2023
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