Não há como voltar ao passado
para reescrever o que foi dito.
Está tudo, em cada linha,
em branco ou não, escrito.
Não há como voltar no tempo
que passou, perdido.
Só é possível seguir em frente,
buscar o sonho querido.
Também não tem mais
como secar a lágrima, em laivos caídos.
Há como não causar outras,
lutar por, na face, sorrisos.
Não há como apagar a história,
tatuada num manuscrito.
Há como continuar a escrever
Em novos enredos de amor e vida, escritos!