Me perco
na falta de nitidez
de minhas janelas
azuis de sentimento.
Um sopro meu
- nesta manhã -
deveria ser
passagem
de aragens
e aromas
de minha essência.
No entanto,
o poeta
ainda não conhece
o meu coração.
Não se quedou
a conhecer
o que se debulha
por sua alma
e coração
no cotidiano dia
em amor...
Diz não saber
o que se passa
na mente da Flor...
Não percebe
o amor
que se desenha
em minha canção...
Não sente
e não vê...
nas linhas
e entrelinhas
de meu poetar
sua própria imagem
no reflexo
do meu coração.