Não trago adereços nas mãos.
Elas refletem o estado das coisas.
E a leveza de um sopro do vento.
A liberdade encapsulada
num casulo de belezas
que agora se abre e flutua
como os chumaços mágicos
subindo escadas
e rolando pelos corredores
numa inusitada dança de caminhos.
Não ostento pérolas,
nem ferro ou prata nos olhos.
A natureza e a essência
são meus únicos recintos -
minha origem e meu desajeito de ser.